21 de agosto de 2025

Incêndios.


   Gira o disco e toca o mesmo, e não pensem que é só em Portugal. Em Espanha é igual. Este ano foi-me particularmente terrível, porque pela primeira vez soube o que é lidar com um incêndio. Vivo numa das províncias espanholas mais afectadas pelos terríveis incêndios deste ano. Tive-o aqui, atrás de casa, muito perto, a ameaçar o que temos. A nós e a outros vizinhos. Os montes circundantes estão calcinados. Foi uma tragédia. Na noite de domingo para segunda, ninguém dormiu. O meu marido fora, de mangueira na mão. Vizinhos a ajudá-lo. Outros que estavam nas suas próprias guerras. O fogo ameaçou todos. Aqui, em vários concelhos. Parecia um cenário apocalíptico. Eu saí em torno das 2h da madrugada. Não aguentava mais. Fui tentar dormir um pouco. O M. entrou em casa às 7h da manhã, cansadíssimo. O fogo estava controlado. Felizmente temos um vinhedo enorme atrás, e as vinhas não ardem com facilidade.






    Ficou o stress pós-traumático, além do fumo entranhado nos pulmões. As fotos que lhes deixo são elucidativas.

11 de agosto de 2025

Praias Fluviais.


   Eu adoro praia. Não é novidade. Dado que vivo longe  da costa, a solução passa pelas praias fluviais, ou de rio, que podem ser lindas. Para alguns talvez não sejam o mesmo que a praia de costa. Admito que sim. Assim mesmo, são praias, ajudam a refrescar; a água é doce, cristalina. A relva não suja. A areia sim. O verde substitui a imensidão do oceano. Foi assim o dia de ontem, numa praia fluvial a 70 km de onde moro. Chama-se Playa Fluvial de Vega de Espinareda, e é um pequeno paraíso no Bierzo (Castela e Leão).






2 de agosto de 2025

Guimarães.


  No fim-de-semana passado, aproveitando que o M. esteve dois dias de folga (milagre!), fomos a Guimarães. Nenhum dos dois conhecia a cidade-berço, sendo que eu tenho mais obrigação do que ele, que sou português.


Belíssimo castelo


  Ficámos alojados num hotel muito simpático no centro da cidade. Cidade linda, diga-se. Gostei muito. Bem cuidada, arranjada, com muito para ver, a nível de monumentos e assim, e além disso -acredito eu que por ser património da humanidade desde 2001- tem imensos turistas de todo o mundo, o que lhe confere uma atmosfera vibrante e animada.


O vibrante centro histórico 


 Percorremos os locais mais emblemáticos, designadamente o Castelo, o Paço dos Bragança, o casco histórico e várias das igrejinhas cheias de encanto. Sem dúvida alguma, Guimarães merece a pena. 


Dom Afonso Henriques, 1° Rei de Portugal 


   Agora exploro o norte, por fim. Estou mais perto do Minho e de Trás-os-Montes do que estava quando vivia em Lisboa, portanto, é-me mais fácil aventurar-me naquelas paragens.

21 de julho de 2025

A caça ao mouro.


   As pessoas -os autóctones- estão cansadas dos imigrantes e da criminalidade que lhes está associada. Recentemente, um grupo deles deu uma valente sova num idoso. Naturalmente, as pessoas da terra -Torre Pacheco, em Múrcia, Espanha- saíram às ruas a pedir justiça. Foram dias de muita agitação e distúrbios. Uma verdadeira batalha campal. Para a comunicação social tendenciosa e wokista, foi uma campanha da “extrema-direita”, daquilo a que eles chamam extrema-direita; na verdade, foi uma revolta da população de Torre Pacheco, extenuada pela violência e pela falta de resposta das autoridades.

   Estamos quase todos, no fundo, a um passo de pegar em armas e sair às ruas. Somos atacados na nossa dignidade por gente que vem, sabe-se lá de onde, provocar o caos e a desordem. Gradualmente, chegam, implantam-se, reproduzem-se como coelhos, e um dia seremos uma minoria na Europa. É já uma realidade. Pelo menos aqui em Espanha, ver mulheres de lenço na cabeça tornou-se de tal forma vulgar que ninguém se espanta. Portugal vai pelo mesmo caminho, afinal, se não são marroquinos, são paquistaneses, africanos, latino-americanos, ou seja, uma amálgama de raças que vai deixar bem pouco da nossa cultura.

   Situações como aquela ocorrida em Torre Pacheco tornar-se-ão cada vez mais comuns. Chegaremos às rebeliões armadas. Não quero ficar conhecido como o profeta da desgraça, mas realmente não é preciso ser-se dotado de capacidades paranormais para se adivinhar o que nos espera. E não é bom.